Como leitor de poesia não é coisa que anda por aí dando sopa, e não lembro de jamais me terem feito tal pergunta, apresso-me a respondê-la aqui. Assim, quem sabe, a língua portuguesa e eu ganhamos mais uma leitora. Vai aí então, como prova de que o blog não vive só do passado longínquo, essa canção despretensiosa e por ora sem nome, finalizada mês passado (se bem que ainda pode ser melhorada):
Não me entrego assim,
tão
fácil. Não de graça.
Fecho
a cara, sério:
há
mistério em mim.
Não
que eu me preserve:
preciso
um pouco mais
de
espaço em torno
para
traçar meu rumo
Não
me entrego fácil,
simplesmente,
me reservo
o
direito de ir em frente.
Quase
sempre erro, e feio.
Não
me entrego, é certo:
se
errar é humano,
e
o engano é belo
acertar
não quero.
Mto bonito, Santi!
ResponderExcluirObrigado, companheiro.
ExcluirQue bonito, Santi! Agora é que eu quero ver se o meu inglês chega lá: vou tentar traduzir a poesia do teu poema para nossa amiga holandesa!
ResponderExcluirAbraço e muito obrigada!
Agradeço o esforço e já estou curioso de ver o resultado. Um abraço.
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